É possível que você já tenha ouvido falar sobre a Semana de Arte Moderna de 1922, principalmente nas aulas de português, história e artes, durante o ensino fundamental e médio. Mas o quanto e de quem você se lembra quando escuta sobre o assunto? Foi um movimento de artistas de todo o Brasil? Qual o motivo que levou essa semana ser considerada tão importante?
A Semana de Arte Moderna teve muitos envolvidos, como Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Ferrignac (Inácio da Costa Ferreira), Zina Aita, Mário de Andrade, Martins Ribeiro, Oswaldo Goeldi, Regina Graz, Oswald de Andrade, entre outros artistas e intelectuais majoritariamente paulistas. O evento se tornou um dos marcos da cena cultural brasileira anos depois do seu acontecimento. Apesar de o evento ter sido pensado para acontecer durante uma semana completa, de 11 a 18 de fevereiro, na verdade a Semana de Arte Moderna só esteve aberta ao público durante os dias 13, 15 e 17, respectivamente segunda, quarta e sexta, de fevereiro de 1922, com programação temática que passava pelas artes visuais, literatura e música. Vale ressaltar, que os trabalhos expostos na Semana não tiveram uma recepção positiva pelos intelectuais conservadores de São Paulo, pelo fato de romperem com as tradições artísticas do período. Porém, essas reações, bem como as notícias sobre a Semana, ocorreram majoritariamente em São Paulo, não ocorrendo grande repercussão a nível nacional.
Capa do catálogo da exposição da Semana de Arte Moderna. Fonte: Enciclopédia Itaú Cultural / Capa do programa da Semana de Arte Moderna de 22, autoria de Di Cavalcanti. Fonte: Enciclopédia Itaú Cultural
O objetivo da professora de Artes
Regiane foi o de despertar no aluno a curiosidade de entender o contexto social e cultural da época .E compreender que o seu principal legado foi
desprender a arte brasileira da reprodução de padrões europeus, dando início à
construção de uma cultura essencialmente nacional.
A ATIVIDADE FOI DESENVOLVIDA COM OS ALUNOS DOS 9° ANOS